segunda-feira, 22 de março de 2010

MARITIMO-NAVAL 4-1

Pior não podia ser...a viagem
Esclarecendo, pior só a viagem, passo a explicar, saídos da Figueira da Foz por volta das 7 da manha, embarcando no avião para a Madeira as 11.00 H, e deveríamos chegar as 13.30 H mas o aeroporto do Funchal estava difícil e fechado, depois de 2 tentativas de aterrar o avião seguiu para Porto Santo e aí ficou durante 1 hora, reabasteceu e foi informado pela tripulação que iriam tentar aterrar de novo no Funchal, se não desse voltaríamos para Lisboa, e assim aconteceu eram 17.15 H e aterrávamos em Lisboa.Sem almoço com os miúdos cansados e fartos, a TAP dá senhas de almoço, que foi as 18.30 H e marca voo para as 21.25, mais um check-in e dentro do avião novamente, as 21.00 H.Eram 22.00 H e nada de voar, 22.30 H e o avião no chão, 23.00 H e lá se fez alguma luz, e eram 23.30 h lá levantamos voo para a Madeira, novamente, chegamos as 1.15 H da madrugada, o autocarro do Marítimo esperava-nos para nos deixar onde íamos dormir, eram já 2.00 da manha, até ir para os quartos e adormecer...
As 10.00 H la tiveram que acordar os miúdos para o pequeno almoço, seguido do almoço as 12.00 H e no autocarro, novamente sentados para ir para o campo jogar, pobres jogadores.
Agora o jogo.
A Naval entrou com o mesmo esquema de jogo só com alteração do Tuga pelo Bernardo, o Tuga caiu da cama, beliche, enquanto sonhava e bateu com a cabeça e o joelho no chão de uma altura de 1,80m e doía-lhe as costas, não podendo contar com este jogador Luís Miguel optou por Bernardo, que entrou bem no jogo, alias toda a equipe da Naval parecia bem, na 1ª parte não houve muitas oportunidades de golo, mas por 2/3 ocasiões o Marítimo esteve mais perto do golo, e conseguiu marcar, depois de uma falha da defesa da Naval, aos 17m de jogo.
A Naval continuou a lutar, e sempre que podia incomodava o GR do Marítimo, até que tambem numa falha da defesa da casa aos , Romeira não desperdiça e faz o empate aos 32m, até ao intervalo nem Naval, nem Maritimo conseguiram jogadas para criar oportunidades de golo.
Até que mais uma incidência contra a Naval, Bernardo a disputar uma bola no ar cai desamparado no chão e fica muito combalido ao ponto de ter que ser transportado ao Hospital do Funchal, mais um contra tempo, para a Naval e os seus jogadores que vêem um colega seu ser transportado ao hospital, embora não tenha sido nada de especial só uma luxação no ombro.
Na 2ª parte a Naval entra bem e não estava a dar hipótese de resposta ao Marítimo, criou situações de golo e não concretizou, pensava-se que o Maritimo iria responder com mais força, mas foi a Naval a dispor das primeiras oportunidades da 2ª parte, até que ao minuto 62 a Naval dispõe de um livre descaído para a meia direita, Castro marca e Mateus remata com a nuca, Grou falha o corte e o Maritimo sai em contra ataque muito bem delineado, faz o 2-1, foi um rude golpe para estes rapazes, quando estavam por cima no jogo, mas não desistimos, com mudança de táctica, com dois pontas de lança, Mateus e Grou, com Romeira de um lado e Moita de outro, a ver se conseguíamos chegar ao empate, mas o Marítimo a partir dos 75m via-se que era uma equipe com uma frescura física diferente, e a Naval cada vez com mais dificuldade a acompanhar os médios e os atacantes locais, mas só sofreram o 3-1 aos 89m e o 4-1 aos 90+1m, não havia nada a fazer, os últimos 15m foram bastante difíceis para a Naval por tudo o que se passou, e o resultado é exagerado, mas os jogadores deram tudo o que tinham, deixaram em campo uma bela imagem, um exemplo daquilo que se quer para o próximo jogo, muita luta, e querer de ganhar.
Foi mais uma etapa que passou, para nossa sorte o Nacional, também foi ganhar ao Atlético, e continuamos com diferença de 4 pontos da descida e só faltam 6 para disputar, isto quer dizer a que a próxima jornada é decisiva, a Naval ganha e mantém-se na 1ª divisão, empata e mantém-se na primeira divisão desde que o Atlético empate ou perca, perde e mantém-se na 1ª divisão desde que o Atlético perca e a Naval não perca por mais de 3.
Agora é só lutar por um resultado positivo para não estarmos a pensar e a fazer contas.

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